Lançamento do projeto Macro Adoption no Rio Construção Summit (Foto: Luciola Villela)(

ESTUDO GLOBAL DE BIM
É LANÇADO NO EVENTO


O lançamento mundial do projeto Macro Adoption: Global BIM Study foi realizado no terceiro e último dia do Rio Construção Summit, em 21/09. O estudo sobre BIM (Building Information Modelling) vai envolver cerca de 30 países, com o objetivo de acompanhar a adoção da Metodologia BIM no mundo. Será feito um ranqueamento que vai avaliar a maturidade BIM de cada nação em três estudos distintos: ambiente político, educacional e organizacional, de modo a auxiliar os formuladores de políticas a tomarem decisões com base em dados

 

“Estamos lançando a fase 3 do Macro Adoption: Global BIM Study, um projeto sem fins lucrativos que prevê o compartilhamento do conhecimento para acelerar a adoção de BIM”, explicou Bilal Succar, fundador da BIMe Initiative – Austrália. A primeira fase foi a criação do dicionário BIM; e a segunda, voltada para o compartilhamento. 

 

Danny Murguia, pesquisador associado na Universidade de Cambridge, enfatizou a escala macro do projeto, a necessidade de se pesquisar as métricas que estão sendo adotadas ao redor do mundo e de se disponibilizar ferramentas para os entes públicos.

 

O background de todo esse processo foi revelado por Mohamad Kassem, pesquisador e professor da Newcastle University, no Reino Unido. A partir de 2010, alguns países começaram a adotar o BIM. O grupo esteve no Brasil, com representantes do governo, do Exército e de Câmaras de Comércio. Na fase 2, iniciou-se a busca de dados em diversos países. 

 

Cristiane Magalhães no lançamento do projeto Macro Adoption no Rio Construção Summit, estudo global de BIM (Fotos: Luciola Villela)

 

A fase 3 mostra que o grupo está muito maior. O objetivo é expandir o escopo do projeto com três estudos complementares, que começaram há quatro anos. O Macro Adoption serve para todos os sistemas e tecnologias, de acordo com Cristiane Magalhães, doutora, pesquisadora do grupo e especialista técnica da Firjan SENAI.

 

Nos dois últimos anos, os participantes tiveram muito trabalho para desenvolver protocolos de estudos, preparar os questionários e desenvolver o perfil do coordenador de cada área, segundo Eduardo Toledo, pesquisador e professor da USP. O site do projeto já está no ar. Succar pediu que todos compartilhem o endereço eletrônico. O projeto, que terá equipe também no Brasil, está na fase de selecionar voluntários e coordenadores. O pesquisador sugere que os estudantes tenham oportunidade de trabalhar analisando os dados primários.

 

A partir da esqu.: Danny Murguia, Eduardo Toledo, Bilal Succar, Cristiane Magalhães e Mohamad Kassem (Foto: Luciola Villela)