Caminhão na estrada

OBRAS DO PAC NO RADAR
DO RIO CONSTRUÇÃO SUMMIT


O novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) lançado este ano pelo governo federal, com previsão de R$ 1,7 trilhão de investimentos até 2030 no país, fará parte das discussões do Rio Construção Summit, que reunirá os maiores líderes e players globais na capital fluminense, de 19 a 21 de setembro. O evento imersivo vai conectar o Rio, o Brasil e o mundo em uma experiência de negócios, conteúdo e inovação da indústria da construção. O estado do Rio lidera o ranking dos investimentos previstos no PAC, com R$ 342,6 bilhões.  

 

“O Rio Construção Summit vem num momento perfeito de discussões importantes da indústria, principalmente relativas a investimentos de logística, infraestrutura, mobilidade e habitação. Boa parte desses investimentos vem do PAC da Construção, sendo muitos do renovado programa Minha Casa, Minha Vida. Eles serão objeto de debates nos nossos diversos painéis, tendo em vista que acreditamos que os investimentos dessas iniciativas públicas, somados a uma indicação de redução de taxa de juros, melhoria do desemprego e queda da inflação, fazem dessa oportunidade um momento ímpar de retomada do setor”, destaca Claudio Hermolin, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Rio de Janeiro (Sinduscon-Rio), instituição que realiza o evento, com apoio da Firjan e de outros parceiros estratégicos do setor da construção. 

 

O novo PAC agrupa investimentos públicos com os privados e os do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). É um planejamento de longo prazo, em especial para o setor de infraestrutura. “O país precisa de um plano de Estado para a infraestrutura, ideal que seja aprovado pelo Congresso para que tenha força de lei. Temos um grande volume financeiro envolvido, então é preciso previsibilidade de liberação dos recursos, para as empresas se programarem. É importante que esse planejamento do governo seja cumprido no tempo adequado, com priorização de investimentos para a melhoria efetiva da competitividade”, analisa Mauro Viegas Filho, presidente do Conselho Empresarial de Infraestrutura da Firjan. 

 

 

Além dos projetos de investimento, o PAC prevê também medidas institucionais, como aperfeiçoamento do ambiente regulatório e do licenciamento ambiental; expansão do crédito e incentivos econômicos; aprimoramento dos mecanismos de concessão e PPPs; incentivos à transição ecológica; planejamento, gestão e compras públicas.  

 

Projetos inseridos

 

“Tão importante como ter bons projetos é ter ambiente favorável de negócios, como a melhoria das condições regulatórias. É fundamental que os nove eixos de projetos do PAC realmente sejam implementados. No estado do Rio, foram contemplados projetos da Agenda Firjan para um Brasil 4.0, como a nova subida da Serra de Petrópolis e obras na BR-116 (Via Dutra), que já teve o trecho concedido”, explica Isaque Ouverney, gerente de Infraestrutura da Firjan. 

 

Há previsão de estudos, como o da Ferrovia-118, que ligará o Porto do Açu à malha ferroviária, e o da Usina de Angra 3. “Esta obra é muito necessária, irreversível. Já se gastou mais da metade dos recursos previstos para essa usina nuclear”, observa Viegas.  

 

 

No panorama nacional, três eixos concentram quase 90% do investimento do PAC:  

 

– Cidades Sustentáveis e Resilientes (Minha Casa, Minha Vida e saneamento básico);  

– Transição e Segurança Energética (petróleo e gás e transmissão de energia); e 

– Transporte Eficiente e Sustentável (rodovias, ferrovias, aeroportos e portos).  

 

Nesses eixos, 69,2% dos investimentos previstos são privados e 30,8%, públicos. 

 

“Se os recursos vierem como previsto para os projetos do PAC 3, será muito bom para o mercado e para a cadeia da construção, que responde rapidamente ao investimento, com contratação de materiais, mão de obra e prestação de serviços. O importante é que não sejam cometidos os erros dos dois primeiros PACs e que as obras possam sair do papel. O Minha Casa, Minha Vida é um alento para o mercado, com a retomada de obras que estavam paralisadas e também novos projetos. No Rio Construção Summit, teremos oportunidade para discutir o novo PAC”, acrescenta Marcelo Kaiuca, presidente do Fórum Setorial da Construção Civil da Firjan. 

 

Inscreva-se já para o Rio Construção Summit e visite o Espaço Firjan SENAI no evento.