Mulher mexendo no tablet

CARTA DA INDÚSTRIA
FAZ 25 ANOS


Publicação com informações e análises foi criada para fortalecer a competitividade das empresas fluminenses 

 

Criada como informativo semanal dirigido aos associados da Firjan, a Carta da Indústria completa 25 anos de publicação abordando temas de interesse do setor, entre eles política, governança e inovação tecnológica, sempre buscando passar para seus leitores a visão da federação sobre os caminhos para o fortalecimento das empresas no Rio de Janeiro. Hoje em formato digital, a revista mantém o tom informativo, enquanto privilegia a análise de questões que possam impulsionar a Indústria fluminense, destacando as pautas ESG (critérios ambientais, sociais e de governança). 

 

Para Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente da Firjan, a Carta da Indústria, produzida pela Gerência Geral de Reputação e Comunicação da federação, manteve uma linha editorial comprometida em lutar por reformas cruciais para o crescimento do país. O número zero traz um pleito da Firjan que continua atual: a necessidade de reformas no Estado brasileiro nos campos tributário, trabalhista, previdenciário e da administração pública, essenciais para o crescimento do país. Ao longo desses 25 anos, algumas reformas foram executadas, mas ainda há muito a se fazer. 

 

Capa da primeira edição da Carta da Indústria da Firjan
Capa do número zero da Carta da Indústria, com um tema que continua atual: reformas de Estado

 

Naquela época, Eduardo Eugenio já enfatizava o engajamento do empresariado na defesa das camadas mais carentes da sociedade. Ele manifestava ainda o desejo de representar não apenas uma categoria, mas os interesses de toda a sociedade.

 

“A seção Opinião, na página 2 da primeira edição da Carta da Indústria, em outubro de 1998, deixou claro os grandes objetivos com a então nova publicação: ampliar as informações que precisavam ser levadas aos sindicatos patronais associados à Firjan, às empresas do CIRJ, ao Legislativo, ao Executivo e ao Judiciário e dar mais espaço para o que vinha ocorrendo também no interior fluminense. Não só cumprimos a missão como também oferecemos um conteúdo sempre antenado com os acontecimentos, do Brasil e do mundo, que tinham reflexos para a indústria fluminense, como o avanço da inovação”, afirma Eduardo Eugenio.

 

Histórico 

 

Inicialmente com periodicidade semanal, a Carta começa a ser distribuída em 19 de outubro de 1998, substituindo o Firjan/CIRJ Informa, publicação até então existente. O boletim em formato A4 de 16 páginas sempre deu tratamento jornalístico ao material veiculado sobre a economia do Rio de Janeiro e os projetos da Firjan. Em 1999 e 2000, a Carta da Indústria recebeu o prêmio da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) – o maior da área de comunicação empresarial – como melhor jornal externo Regional e Nacional. Em 2001, ganha o Prêmio Aberje Regional também como melhor jornal externo.

 

Capa da Revista Carta da Indústria de 2017
Capa da primeira edição da Carta da Indústria no formato revista, de setembro de 2017 

 

Em novembro de 2015, a Carta da Indústria passa a ser quinzenal, mantendo essa periodicidade até setembro de 2017, quando assume o formato de revista impressa de 36 páginas, mensal, consolidando-se como a principal publicação destinada à indústria fluminense. A pandemia de Covid-19, em 2020, determina que a publicação se torne disponível apenas on-line, no site da Firjan, em formato de PDF, já que o isolamento social impedia sua distribuição. De 1998 a abril deste ano, foram 815 edições. 

 

Em 25 de maio de 2023, Dia da Indústria, a Revista é apresentada em seu formato inteiramente adaptado para o mundo digital, tornando-se um site com conceito “mobile first”, que privilegia a leitura por smartphone. As publicações são dispostas em uma tela amigável para o leitor, como um feed de notícias.

 

A Carta da Indústria totalmente digital, no conceito mobile first, que privilegia a leitura por smartphone

 

Memória da instituição

 

Para Karla de Melo, gerente geral de Reputação e Comunicação da Firjan, o registro de importantes transformações do setor ao longo dos últimos 25 anos pela Carta da Indústria tem proposto reflexões sobre os desafios do futuro. “A nova edição mais inovadora e digital acompanha essas evoluções e traz uma experiência mais intuitiva e com algumas facilidades para consultas e pesquisas sobre os temas de maior interesse”, avalia Karla.

 

Gisele Domingues, gerente de Imprensa e Conteúdo da Firjan, lembra que, além das mudanças de formato, o maior desafio da Carta foi enfrentado pela equipe da Comunicação na pandemia, quando a publicação passou a ser exclusivamente digital. “A edição de abril de 2020 'virou' abruptamente para dar lugar a uma publicação ‘quente’, com as ações do Programa de Resiliência Produtiva , criado pela Firjan para orientar os empresários naqueles tempos cheios de incertezas. E, agora totalmente digital desde 25 de maio, já teve mais de 14 mil visualizações orgânicas. O novo formato facilita o compartilhamento e impulsiona negócios: uma reportagem recente trouxe um novo contrato para a federação”, conta Gisele. 

 

O registro das transformações do setor ao longo dos últimos 25 anos pode ser observado através da publicação, principal fonte de pesquisas do projeto Centro de Memória da Indústria, que quer contar dois séculos de história da representação associativa no Rio de Janeiro. Geiza Rocha, consultora de Projetos Especiais da Firjan, integrante da equipe que fará a montagem do Centro Virtual – que poderá ocupar também um espaço físico, ainda não definido –, acredita que a Carta da Indústria é uma referência importante para os beneficiados pelo associativismo, analisando temas relevantes para o empresariado. 

 

“A revista tem um olhar factual sobre diversos temas de interesse da Firjan e suas instituições (Firjan SENAI SESI, Firjan IEL e Firjan CIRJ), como o aprofundamento dos conceitos ESG na estrutura das empresas. Se no início era um alentado boletim informativo, que também trazia entrevistas e alguns artigos especiais abordando assuntos do momento, hoje a Carta da Indústria é mais analítica. A plataforma que deve abrigar o Centro de Memória busca esse espírito tão característico da Carta da Indústria, que é o de apresentar a história como uma estratégia para o fortalecimento de pleitos futuros”, diz Geiza. 

 

Todo acervo da revista está preservado e disponível para consulta na Biblioteca da Firjan Sede.